"Não há fatos, só interpretações", Friedrich Nietzsche.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SÉRIE: 1989 o novo 1968! 1. O rebelde da praça da paz celestial

Um jovem solitário e desarmado invade a Praça da Paz Celestial no dia seguinte a um massacre de cerca de sete mil pessoas e anonimamente faz parar uma fileira de tanques de guerra! O fotógrafo Jeff Widener, da Associated Press, registrou o momento e a imagem ganhou os principais jornais do mundo. O rapaz ficou conhecido como "o rebelde desconhecido" ou o "homem dos tanques". Sua identidade e seu paradeiro são desconhecidos até hoje. 
O vídeo abaixo é um clip irado com as cenas do massacre e do "homem tanque"


E este explica todo o acontecimento

Uma breve História dos Estados Unidos.

Trecho do filme "tiros em Columbine", que valeu o Oscar de melhor documentário para o seu diretor: Michael Moore.

Ditadura Militar. Imagens e músicas que marcaram época.





A história das coisas.

Um breve resumo sobre como gerenciamos e compartilhamos nosso mundo:

"Eu tenho um sonho" Martin Luther King Jr.


Em 1955, Rosa Parks, uma mulher negra, se negou a dar seu lugar em um ônibus para uma mulher branca e foi presa. Os líderes negros da cidade organizaram então um boicote aos ônibus de Montgomery. Este foi o estopim de uma grande batalha cívica que culminou coma aprovação da Lei de Direitos Civis em 1964.
 Entre estes líderes se destacou Martin McLuther King Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 — Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político estado-unidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do activismo pelos direitos civis nos Estados Unidos e no mundo, através de uma campanha de não-violência e de amor para com o próximo. Se tornou a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato. O seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho".

Por: Cacique Güaicaípuro Cuatemoc

Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a encontraram
só há 500 anos. O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para eu poder descobrir os que
me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por
Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Eu também posso reclamar pagamento e juros. Consta no
Arquivo das Índias que somente entre os anos 1503 e 1660 chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil kg de
ouro e 16 milhões de kg de prata provenientes da América. Terá sido isso um saque? Não acredito porque seria
pensar que os irmãos cristãos faltaram ao Sétimo Mandamento! Teria sido expoliação? Guarda-me Tanatzin de
me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão. Teria sido genocídio? Isso seria
dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirma que a arrancada
do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos! Não, esses 185 mil kg
de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de outros empréstimos amigáveis da América
destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o
que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas a indenização por perdas e danos. Prefiro pensar numa
hipótese menos ofensiva. Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano
Marshalltesuma, para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os
mulçumanos, criadores da álgebra, da poligamia, do banho diário e outras conquistas da civilização. Para
celebrar o quinto centenário desse empréstimo, poderemos perguntar: os irmãos europeus fizeram uso racional
desses fundos? Não! No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto e outras formas de extermínio
mútuo. No aspecto financeiro foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, de cancelar o capital e
seus juros. Este quadro corrobora a afirmação de Milton Fiedman, segundo a qual uma economia subsidiada
jamais pode funcionar, e nos obriga a reclamar-lhes o pagamento do capital e dos juros. Mas não cobraremos de
nossos irmãos europeus, vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros. Nosso limite é módico de 10%,
acumulado apenas durante os últimos 300 anos. Sobre esta base, e aplicando a fórmula européia de juros
compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de prata,
multiplicado por 300, isso quer dizer um número para cuja expressão total seriam precisos mais de trezentas
cifras, e que supera o peso total do planeta terra.
(Cacique Güaicaípuro Cuatemoc. Por ocasião da
Conferência dos Chefes de Estado da União Européia,
Mercosul e Caribe – Madri. 21/05/2002)